A
Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada. O seu Chefe é o Papa, Sumo
Pontífice da Igreja Católica Universal. A expressão "Santa Sé"
significa o conjunto do Papa e dos dicastérios da Cúria Romana, que o ajudam no
governo de toda a Igreja. O Papa é eleito, aconselhado e assistido pelo Colégio
dos Cardeais, conhecidos também como Príncipes da Igreja. Na Igreja latina e em
algumas das orientais, só o Papa pode designar os membros da Hierarquia da
Igreja acima do nível de presbítero. Todos os membros da hierarquia respondem
perante o Papa e a sua corte papal, chamada de Cúria Romana.
Os Papas exercem o que é chamado Infalibilidade Papal, isto é, o direito de
definir declarações definitivas de ensinamento católico em matérias de fé e
moral. Na realidade, desde a sua declaração no Concílio Vaticano I, em 1870, a
infalibilidade papal foi usada solenemente só uma vez, pelo Papa Pio XII, no
ano 1950.
A autoridade do Papa vem da fé de que ele é o sucessor directo do Apóstolo
Simão Pedro, conforme o Evangelho de Mateus 16,18-19 , chamado Príncipe dos
Apóstolos, e, como tal, o Vigário de Cristo na Terra. A Igreja tem uma
estrutura hierárquica de títulos que são, em ordem descendente:
Papa, líder da Igreja Católica (ou
Igreja Universal) e também Bispo de Roma, possuidor do Pastoreio de todos os
cristãos, concedido por Nosso Senhor Jesus Cristo. A sucessão dos Papas, desde
Pedro, possuiu sua sede em Roma, a chamada cátedra de Pedro. Por isso, o Papa
(Bispo de Roma), herda toda autoridade (Jurisdição Universal) depositada nessa
cátedra e além de Bispo de Roma, é também Chefe de toda a Igreja Universal,
exercendo assim o Pastoreio Universal. Os que o assistem e aconselham na
liderança da Igreja são os Cardeais;
Patriarcas são normalmente títulos possuídos pelos líderes das Igrejas
Católicas Particulares Orientais sui juris, que, com os seus sínodos,
constituem a instância suprema para todos os assuntos dos Patriarcados
Orientais, não excluído o direito de constituir novas eparquias e de nomear
Bispos do seu rito dentro dos limites do território patriarcal, salvo o direito
inalienável do Romano Pontífice de intervir em cada caso. Estes patriarcas são
eleitos pelos respectivos sínodos das Igrejas Orientais e depois reconhecidos pelo
Papa. Mas alguns dos grandes arcebispos da Igreja Latina também são chamados
Patriarcas; entre estes contam-se o Arcebispo de Lisboa e o Arcebispo de
Veneza, mas eles não têm o poder que os Patriarcas Orientais possuem;
Bispos (Arcebispo e Bispo Sufragário): são os sucessores directos dos doze
apóstolos. Receberam o todo do sacramento da Ordem;
Presbítero (Monsenhor é um título honorário para um presbítero, que não dá
quaisquer poderes sacramentais adicionais): colaboradores dos bispos, que não o
mesmo nivel de jurisdição completa sobre os fiéis.
Diácono: possui o primeiro grau do Sacramento da Ordem. É ordenado não para o
sacerdócio, mas para o serviço da caridade da proclamação da Palavra de Deus e
da liturgia. Auxilia directamente os presbíteros e bispos. Os ministros aqui
citados fazem parte do clero.
Existem ainda funções menores: Leitor, Ministro Extraordinário da Comunhão
eucarística, Ministro da Palavra e Acólito (desde o Concílio Vaticano Segundo,
o cargo de sub-diácono deixou de existir).Estas funções tomados em conjunto não
fazem parte do clero, pois são conferidas aos leigos, uma vez que, para entrar
para o sacerdócio, é preciso ao cristão receber as Ordens Sagradas. As ordens
religiosas têm a sua própria hierarquia e títulos específicos.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais (o processo de eleição, que tem lugar
na Capela Sistina, é chamado Conclave). Cada Papa continua no cargo até a sua
morte ou até que abdique (o que aconteceu poucas vezes, e nunca desde a Idade
Média).
O Colégio dos Cardeais é um conjunto de bispos católicos que são conselheiros
especiais do Papa. Um presbítero (padre) pode ser nomeado Cardeal, desde que se
"distinga em fé, moral e piedade". Se um cardeal que ainda não tiver
sido ordenado bispo for eleito Papa, deverá receber a ordenação episcopal mais
tarde. (ver a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis[1]) Todos os
cardeais com menos de 80 anos têm o direito de votar para eleger um novo papa
depois da morte do seu predecessor. Os escolhidos para serem cardeais são quase
sempre bispos, mas no entanto o Papa concedeu no passado a presbíteros
destacados (por exemplo, a teólogos) lugares de membro do Colégio, após
ultrapassarem a idade eleitoral. A cada cardeal é atribuída uma igreja ou
capela (e daí a classificação em bispo cardeal, padre cardeal e diácono
cardeal) em Roma para fazer dele membro do clero da cidade. Muitos dos cardeais
servem na cúria, que assiste o Papa na administração da Igreja. Todos os
cardeais que não são residentes em Roma são bispos diocesanos.
Organização por região
A unidade geográfica e organizacional fundamental da Igreja Católica é a
diocese (chamada eparquia nas Igrejas Orientais). Estas correspondem geralmente
a uma área geográfica definida, centrada numa cidade principal, e é chefiada
por um bispo. A igreja central de uma diocese recebe o nome de catedral, da
cátedra, ou cadeira, do bispo, que é um dos símbolos principais do seu cargo.
Dentro da diocese ou eparquia, o bispo exerce aquilo que é conhecido como poder
ordinário, ou seja, autoridade própria, não delegada por outra pessoa. (Os
membros de algumas ordens religiosas são semi-independentes das dioceses a que
pertencem; o superior religioso da ordem exerce jurisdição ordinária sobre
eles.) Embora o Papa nomeie bispos e avalie o seu desempenho, e exista uma
série de outras instituições que governam ou supervisionam certas actividades,
um bispo tem bastante independência na administração de uma diocese ou
eparquia. Algumas dioceses ou eparquias, geralmente centradas em cidades
grandes e importantes, são chamadas arquidioceses ou arquieparquias e são
chefiadas por um arcebispo metropolitano. Em grandes dioceses (ou eparquias) e
arquidioceses (ou arquieparquias), o bispo é frequentemente assistido por
bispos auxiliares, bispos integrais e membros do Colégio dos Bispos não
designados para chefiá-las. Arcebispos, bispos sufragários (designação
frequentemente abreviada simplesmente para "bispos"), e bispos
auxiliares, são igualmente bispos; os títulos diferentes indicam apenas que tipo
de unidade eclesiástica chefiam. Muitos países têm vicariatos que apoiam as
suas forças armadas (ver Ordinariato Militar).
Quase todas as dioceses ou eparquias estão organizadas em grupos conhecidos
como províncias eclesiásticas, cada uma das quais era chefiada por um arcebispo
metropolitano. Existem também as conferências episcopais, geralmente
constituídas por todas as dioceses de um determinado país ou grupo de países.
Estes grupos lidam com um vasto conjunto de assuntos comuns, incluindo a
supervisão de textos e práticas litúrgicas para os grupos culturais e
linguísticos da área, e as relações com os governos locais. A autoridade destas
conferências para restringir as actividades de bispos individuais é limitada.
As conferências episcopais começaram a surgir no princípio do século XX e foram
oficialmente reconhecidas no Concílio Vaticano Segundo, no documento Christus
Dominus.
As dioceses ou eparquias são divididas em distritos locais chamados paróquias.
Todos os católicos devem frequentar e sustentar a sua igreja paroquiana local.
Ao mesmo tempo que a Igreja Católica desenvolveu um sistema elaborado de
governo global, o catolicismo, no dia a dia, é vivido na comunidade local,
unida em prece na paróquia local. As paróquias são em grande medida auto-suficientes;
uma igreja, freqüentemente situada numa comunidade pobre ou em crescimento, que
é sustentada por uma diocese, é chamada "missão".
A Igreja Católica sustenta muitas ordens (grupos) de monges, não
necessariamente ordenados, e freiras que vivem vidas especialmente devotadas a
servir Deus. São pessoas que se juntaram sob um determinado sistema a fim de
atingir a perfeita comunhão com Deus.A
Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada. O seu Chefe é o Papa, Sumo
Pontífice da Igreja Católica Universal. A expressão "Santa Sé"
significa o conjunto do Papa e dos dicastérios da Cúria Romana, que o ajudam no
governo de toda a Igreja. O Papa é eleito, aconselhado e assistido pelo Colégio
dos Cardeais, conhecidos também como Príncipes da Igreja. Na Igreja latina e em
algumas das orientais, só o Papa pode designar os membros da Hierarquia da
Igreja acima do nível de presbítero. Todos os membros da hierarquia respondem
perante o Papa e a sua corte papal, chamada de Cúria Romana.
Os Papas exercem o que é chamado Infalibilidade Papal, isto é, o direito de
definir declarações definitivas de ensinamento católico em matérias de fé e
moral. Na realidade, desde a sua declaração no Concílio Vaticano I, em 1870, a
infalibilidade papal foi usada solenemente só uma vez, pelo Papa Pio XII, no
ano 1950.
A autoridade do Papa vem da fé de que ele é o sucessor directo do Apóstolo
Simão Pedro, conforme o Evangelho de Mateus 16,18-19 , chamado Príncipe dos
Apóstolos, e, como tal, o Vigário de Cristo na Terra. A Igreja tem uma
estrutura hierárquica de títulos que são, em ordem descendente:
Papa, líder da Igreja Católica (ou
Igreja Universal) e também Bispo de Roma, possuidor do Pastoreio de todos os
cristãos, concedido por Nosso Senhor Jesus Cristo. A sucessão dos Papas, desde
Pedro, possuiu sua sede em Roma, a chamada cátedra de Pedro. Por isso, o Papa
(Bispo de Roma), herda toda autoridade (Jurisdição Universal) depositada nessa
cátedra e além de Bispo de Roma, é também Chefe de toda a Igreja Universal,
exercendo assim o Pastoreio Universal. Os que o assistem e aconselham na
liderança da Igreja são os Cardeais;
Patriarcas são normalmente títulos possuídos pelos líderes das Igrejas
Católicas Particulares Orientais sui juris, que, com os seus sínodos,
constituem a instância suprema para todos os assuntos dos Patriarcados
Orientais, não excluído o direito de constituir novas eparquias e de nomear
Bispos do seu rito dentro dos limites do território patriarcal, salvo o direito
inalienável do Romano Pontífice de intervir em cada caso. Estes patriarcas são
eleitos pelos respectivos sínodos das Igrejas Orientais e depois reconhecidos pelo
Papa. Mas alguns dos grandes arcebispos da Igreja Latina também são chamados
Patriarcas; entre estes contam-se o Arcebispo de Lisboa e o Arcebispo de
Veneza, mas eles não têm o poder que os Patriarcas Orientais possuem;
Bispos (Arcebispo e Bispo Sufragário): são os sucessores directos dos doze
apóstolos. Receberam o todo do sacramento da Ordem;
Presbítero (Monsenhor é um título honorário para um presbítero, que não dá
quaisquer poderes sacramentais adicionais): colaboradores dos bispos, que não o
mesmo nivel de jurisdição completa sobre os fiéis.
Diácono: possui o primeiro grau do Sacramento da Ordem. É ordenado não para o
sacerdócio, mas para o serviço da caridade da proclamação da Palavra de Deus e
da liturgia. Auxilia directamente os presbíteros e bispos. Os ministros aqui
citados fazem parte do clero.
Existem ainda funções menores: Leitor, Ministro Extraordinário da Comunhão
eucarística, Ministro da Palavra e Acólito (desde o Concílio Vaticano Segundo,
o cargo de sub-diácono deixou de existir).Estas funções tomados em conjunto não
fazem parte do clero, pois são conferidas aos leigos, uma vez que, para entrar
para o sacerdócio, é preciso ao cristão receber as Ordens Sagradas. As ordens
religiosas têm a sua própria hierarquia e títulos específicos.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais (o processo de eleição, que tem lugar
na Capela Sistina, é chamado Conclave). Cada Papa continua no cargo até a sua
morte ou até que abdique (o que aconteceu poucas vezes, e nunca desde a Idade
Média).
O Colégio dos Cardeais é um conjunto de bispos católicos que são conselheiros
especiais do Papa. Um presbítero (padre) pode ser nomeado Cardeal, desde que se
"distinga em fé, moral e piedade". Se um cardeal que ainda não tiver
sido ordenado bispo for eleito Papa, deverá receber a ordenação episcopal mais
tarde. (ver a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis[1]) Todos os
cardeais com menos de 80 anos têm o direito de votar para eleger um novo papa
depois da morte do seu predecessor. Os escolhidos para serem cardeais são quase
sempre bispos, mas no entanto o Papa concedeu no passado a presbíteros
destacados (por exemplo, a teólogos) lugares de membro do Colégio, após
ultrapassarem a idade eleitoral. A cada cardeal é atribuída uma igreja ou
capela (e daí a classificação em bispo cardeal, padre cardeal e diácono
cardeal) em Roma para fazer dele membro do clero da cidade. Muitos dos cardeais
servem na cúria, que assiste o Papa na administração da Igreja. Todos os
cardeais que não são residentes em Roma são bispos diocesanos.
Organização por região
A unidade geográfica e organizacional fundamental da Igreja Católica é a
diocese (chamada eparquia nas Igrejas Orientais). Estas correspondem geralmente
a uma área geográfica definida, centrada numa cidade principal, e é chefiada
por um bispo. A igreja central de uma diocese recebe o nome de catedral, da
cátedra, ou cadeira, do bispo, que é um dos símbolos principais do seu cargo.
Dentro da diocese ou eparquia, o bispo exerce aquilo que é conhecido como poder
ordinário, ou seja, autoridade própria, não delegada por outra pessoa. (Os
membros de algumas ordens religiosas são semi-independentes das dioceses a que
pertencem; o superior religioso da ordem exerce jurisdição ordinária sobre
eles.) Embora o Papa nomeie bispos e avalie o seu desempenho, e exista uma
série de outras instituições que governam ou supervisionam certas actividades,
um bispo tem bastante independência na administração de uma diocese ou
eparquia. Algumas dioceses ou eparquias, geralmente centradas em cidades
grandes e importantes, são chamadas arquidioceses ou arquieparquias e são
chefiadas por um arcebispo metropolitano. Em grandes dioceses (ou eparquias) e
arquidioceses (ou arquieparquias), o bispo é frequentemente assistido por
bispos auxiliares, bispos integrais e membros do Colégio dos Bispos não
designados para chefiá-las. Arcebispos, bispos sufragários (designação
frequentemente abreviada simplesmente para "bispos"), e bispos
auxiliares, são igualmente bispos; os títulos diferentes indicam apenas que tipo
de unidade eclesiástica chefiam. Muitos países têm vicariatos que apoiam as
suas forças armadas (ver Ordinariato Militar).
Quase todas as dioceses ou eparquias estão organizadas em grupos conhecidos
como províncias eclesiásticas, cada uma das quais era chefiada por um arcebispo
metropolitano. Existem também as conferências episcopais, geralmente
constituídas por todas as dioceses de um determinado país ou grupo de países.
Estes grupos lidam com um vasto conjunto de assuntos comuns, incluindo a
supervisão de textos e práticas litúrgicas para os grupos culturais e
linguísticos da área, e as relações com os governos locais. A autoridade destas
conferências para restringir as actividades de bispos individuais é limitada.
As conferências episcopais começaram a surgir no princípio do século XX e foram
oficialmente reconhecidas no Concílio Vaticano Segundo, no documento Christus
Dominus.
As dioceses ou eparquias são divididas em distritos locais chamados paróquias.
Todos os católicos devem frequentar e sustentar a sua igreja paroquiana local.
Ao mesmo tempo que a Igreja Católica desenvolveu um sistema elaborado de
governo global, o catolicismo, no dia a dia, é vivido na comunidade local,
unida em prece na paróquia local. As paróquias são em grande medida auto-suficientes;
uma igreja, freqüentemente situada numa comunidade pobre ou em crescimento, que
é sustentada por uma diocese, é chamada "missão".
A Igreja Católica sustenta muitas ordens (grupos) de monges, não
necessariamente ordenados, e freiras que vivem vidas especialmente devotadas a
servir Deus. São pessoas que se juntaram sob um determinado sistema a fim de
atingir a perfeita comunhão com Deus.
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