sábado, 3 de dezembro de 2011

EVANGELHO QUOTIDIANO


Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Sabado, dia 03 de Dezembro de 2011
Sábado da 1a semana do Advento

Santo do dia : S. Francisco Xavier, presbítero, +1552

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São Bernardo : «Contemplando as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, pois estavam cansadas e abatidas»

Livro de Isaías 30,19-21.23-26.
Eis o que diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: «Povo de Sião, que habitas em Jerusalém, já não chorarás mais, porque o SENHOR terá piedade de ti quando ouvir a tua súplica, e, mal te ouça, logo te responderá.
Embora o Senhor te dê o pão da angústia e a água da tribulação, já não se esconderá mais o teu mestre. Tu o verás com os teus próprios olhos.
Ouvirás atrás de ti esta palavra, quando tiveres de caminhar para a direita ou para a esquerda: «Este é o caminho a seguir.»
Então o Senhor te enviará as chuvas para a sementeira que semeares na terra, e o pão que a terra produzir será nutritivo e saboroso. Naquele dia, o teu gado pastará em amplas pastagens.
Os bois e os jumentos que lavrarem a terra comerão uma forragem salgada, remexida com a pá e a forquilha.
No dia da grande mortandade, em que desabarão as fortalezas, haverá torrentes de água abundante em todas as montanhas e colinas.
No dia em que o SENHOR curar a ferida do seu povo, e tratar da chaga que lhe foi infligida, a Lua refulgirá como um Sol, e o Sol brilhará sete vezes mais.

Livro de Salmos 147(146),1-2.3-4.5-6.
Louvai o Senhor, porque é bom cantar!
É agradável e é justo louvar o nosso Deus.
O Senhor restaura Jerusalém
e reúne os dispersos de Israel.

Ele cura os de coração atribulado
e trata-lhes as feridas!
Ele fixa o número das estrelas
e chama a cada uma pelo seu nome.

Grande e poderoso é o nosso Deus;
a sua sabedoria não tem limites.
O Senhor ampara os humildes,
mas abate os malfeitores até ao chão.


Evangelho segundo S. Mateus 9,35-38.10,1.6-8.
Naquele tempo, Jesus percorria as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e doenças.
Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor.
Disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.»
Jesus chamou doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos malignos e de curar todas as enfermidades e doenças.
Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e doutor da Igreja
7º Sermão para o Advento
«Contemplando as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, pois estavam cansadas e abatidas»
Desde hoje, celebramos de todo o coração o advento do Senhor Jesus Cristo, e não fazemos mais que o nosso dever, porque Ele veio, não só a nós, mas por nós. O Senhor não tem qualquer necessidade dos nossos bens; a grandeza da graça que Ele nos fez mostra bem a dimensão que tinha a nossa indigência. Julga-se a gravidade de uma doença pelo que ela custa a curar. [...]


Tínhamos pois necessidade da vinda de um Salvador; o estado em que se encontravam os homens tornava a Sua presença indispensável. Que o Salvador venha então rapidamente! Que Ele venha habitar no meio de nós pela fé, en toda a riqueza da Sua graça. Que Ele venha arrancar-nos da nossa cegueira, que nos liberte das nossas enfermidades, que tome conta da nossa fraqueza! Se Ele está em nós, quem poderá extraviar-nos? Se Ele está no meio de nós, o que não poderemos fazer n'Aquele que é a nossa Força! (Fil 4,13) «Se Ele está a nosso favor, quem poderá estar contra nós?» (Rm 8,31) Jesus Cristo é um conselheiro absolutamente seguro, que não pode, nem enganar-Se, nem enganar-nos; Ele é uma poderosa ajuda, cuja força nunca se extingue. [...] Ele é a própria sabedoria de Deus, a própria força de Deus (1Co 1,24). [...] Recorramos então todos a tal Mestre: em todos os nossos empreendimentos, invoquemos esta ajuda; no coração dos nossos combates, confiemo-nos a Defensor tão seguro. Se Ele já veio ao mundo, é para habitar no meio de nós, connosco e por nós.

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