17.04.2010
Padre Pio
foi bastante amado, mas sabia bem que haviam os inimigos terríveis, que o
odiavam à morte. Não eram os homens, que podem ter se enganado por informações
recebidas, por preconceitos, por incompreensões. Os verdadeiros inimigos
eram os demônios; inimigos do padre e inimigos de qualquer um de nós.
Creio que
na vida de Padre Pio se pode deparar, de modo bastante evidente, a uma
realidade na qual muitos não crêem, porque esses espíritos agem acultamente. É
uma realidade terrível que São Paulo exprime assim: “Revesti-vos da armadura de
Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens
de carne e sangue que temos que lutar, mas contra os principados e potestades,
contra os principes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal
(espalhadas) nos ares” (Ef 6,11-12). A indicação que São Paulo fala dos
demônios é muito precisa, porque os chama com o nome de sua ordem de
classificação. Creio que esta tenha sido uma das missões de Padre Pio: uma luta
evidente, para ele visível, contra o verdadeiro e oculto inimigo; o terrível
inimigo de todos.
Muitas
vezes, principalmente nas transmissões televisivas, me perguntam se vi o diabo
e como poderia descrevê-lo. O diabo, como todo o mundo angélico ao qual faz
parte, é um espírito; não possui um corpo, não é visível e não é descritível.
Se é visto de modo sensível, deve se servir de uma forma fictícia, que assume
de acordo com o que vai provocar.
É como os
anjos. Quando o arcanjo Rafael se ofereceu de acompanhar o filho de Tobit,
tinha a aparência de um jovem com trajes de viagem; Santa Francesca Romana via
seu anjo da guarda na forma de um menino belíssimo, e é por isso que vem
representada perto de um jovem; outras aparições angelicais assumiram a imagem
de um ser luminoso. Adotam aparências diferentes para percebermos sua presença,
mas não de acordo com a sua realidade, a realidade de um ser espiritual.
O demônio
também segue esse critério. Para fazer notar sua presença, recorre a um aspecto
que corresponde ao que vai provocar: medo, sedução, engano. Notamos que Padre
Pio, no final da primeira infância, havia tido visões celestiais, tanto que
acreditava ser um fato comum a todos. Mas viu também os demônios, quase sempre
com aspectos horríveis, que o amedrontavam profundamente. E por toda a sua vida
continuou a ver esses seus inimigos cruéis, em aspectos diversos, quase sempre
na sua pessoa maligna, ainda que a veste não fosse aquela real de sua natureza
de puro espírito.
Em
algumas vezes o padre havia visto os demônios como seres horríveis, que o
atormentavam, o batiam com ruidos de corrente, deixando-o marcado e sangrando.
Outras vezes apareciam como horríveis animais, rosnando e aterrorizando. É
muito significativa a descrição dos assaltos demoníacos, que ele fez de onde os
superiores o haviam mandado em 1911, para que completasse os estudos e
aprendesse as eloquências sacras.
Foi uma
das tantas visitas breves e sofridas, que terminaram com o retorno à sua região
de Pietrelcina. Foi em Venafro que pela primeira vez se manifestou claramente o
mundo interior de Padre Pio, seja pelos assaltos dos demônios, seja pelo êxtase
que sempre o seguiram, quando o padre falava livremente ao Senhor ou à Mãe, sem
se dar conta se qualquer irmão estava presente e escutava.
O demônio
aparecia algumas vezes em forma de um gato negro e selvagem, ou de animais
repugnantes: era clara a intenção de incutir o terror. Outras vezes aparecia na
forma de jovens moças nuas e provocativas, que dançavam de modo obsceno; era
clara a intenção de tentar o jovem sacerdote na sua castidade.
Mas o
maior perigo era quando o demônio tentava enganar Padre Pio aparecendo de forma
sacra (o Senhor, a Virgem, São Francisco…), sobretudo na forma de pessoas as
quais era submisso (o superior da casa, o superior provincial, seu diretor
espiritual…).
Para este
último caso Padre Pio havia preparado um método de discernimento que depois
segueriu a alguns de seus filhos espirituais e que encontramos já em Santa
Teresa d’Ávila, mesmo que Padre Pio não tenha lido os escritos da santa
carmelita. O que fazer para distinguir?
Quando
aparecia verdadeiramente o Senhor, a Virgem, o anjo de guarda, o padre havia
notado que uma rápida sensação de temor, de espanto; mas depois, terminada a
aparição sentia grande paz.
Quando,
ao contrário, era o maligno que se apresentava em uma aparência sacra, o padre
sentia uma alegria imediata, atrativa; mas depois ele tinha a impressão amarga,
uma grande sensação de tristeza.
E as almas
próximas, o que via Padre Pio? Talvez visse claramente o despojo de Satanás. Em
todo caso, Padre Pio o disse à pessoa interessada e somente a ela. Penso que
normalmente não visse o demônio, mas o combatia com força; sabia muito bem a
sua ação principal, aquela a qual todos nos sujeitamos, da tentação. Ainda,
durante as confissões, fazia gestos com as mãos como que para afastar qualquer
coisa. Rezava ao Senhor para libertar o penitente das tentações ou dos hábitos
cativos; Santo Afonso, que é mestre nesta matéria, sugeria que os confessores,
em certos casos, fizessem mentalmente um pequeno exorcismo, antes de proceder a
confissão.
Creio que
se possa dizer com certeza que a maior luta de Padre pio com o demônio
acontecia para salvar as almas, seja na confissão, seja quando rezava por todos
os seus filhos.
Recordo
que na luta contra a ação extraordinária do demônio, Padre Pio tinha um
particular poder e um particular discernimento, como vemos em tantos santos e
santas, por serem exorcistas e não como faziam o exorcismo. Muitas vezes
encontrou pessoas possessas pelo demônio e o comportamento do padre variava de
caso em caso.
Direi que
havia um particular discernimento de saber se a pessoa estava pronta ou não
para a libertação. Uma vez um sacerdote acompanhou um jovem, carregado por dois
robustos amigos, que no momento da comunhão gritou e contorceu-se com força; os
olhos de Padre Pio somente tremeram, o padre olhou sisicamente para ele e disse
somente uma palavra: “Vá-te”. Naquele momento o jovem foi libertado.
Mas as
libertaçõies imediatas são raras. Lembro de uma moça que vinha companhada no
momento da Comunhão porque era muito pertubada pelo Maligno: batia os dentes,
virava e revirava a cabeça; Padre Pio estava com uma partícula na mão e se
recusava a lhe dar a Comunhão.
Uma outra
vez, o padre Faustino Negrini foi acompanhado de uma moça, Agnese Salomoni,
saída de uma possessão tremenda, “porque era a melhor moça da paróquia”, e
haviam feito um malefício contra ela. Agora aquele sacerdote, pároco de Torlone
Casaglio (Brescia) não sabia que terminaria sua longa vida como exorcista
diocesano. Padre Pio deu uma simples benção, que parecia sem fruto. Depois
encarregou o páraco de terminar a libertação, que, precisou de três anos de
orações” creio que Padre Pio havia entendido que não era a hora de libertá-la.
Outras
vezes, o Padre aconselhou exorcistas, em quase todos os casos, recomendando-os.
Foi assim com Pe. Cipriano, de S. Severo e com Pe. Cândido, de Roma; encorajou
e acompanhou o confrade Pe. Tarcíssio de San Giovanni Rotondo, que escreveu um
pequeno livro sobre este lado da vida de Padre Pio.
Padre Pio
sempre obedeceu as autoridades eclesiásticas, também a custo de um heróico
sofrimento, sempre com estima e amor. A luta de toda a sua vida foi
ininterruptamente conduzida contra o inimigo de Deus e das almas, o demônio.
Ele os
viu em multiplas formas e levou muitas pancadas, que penso terem sido
permitidas para recordar o mundo incrédulo de hoje sobre essa presença. Os
fatos externos, visíveis e dolorosos de Padre Pio dão uma pequena idéia dos
acontecimentos ocultados, da gravidade do pecado, contra tudo aquilo o que
devemos lutar.
(Padre
Pio - Breve história de um santo, do Pe. Gabriele Amorth)
Fonte:
http://www.odesertoefertil.com.br
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Nota
de www.rainhamaria.com.br
Batalhas
do Santo Padre Pio contra o demônio
24.10.2007
- O diabo existe e seu papel ativo não pertence ao passado e não pode ser
reduzido ao espaço da fantasia popular. Na realidade, o diabo continua a
induzir os homens ao pecado mesmo hoje. Por tal razão a atitude do discípulo de
Cristo frente a Satanás tem que ser de vigilância e de luta e não de
indiferença. Na realidade a mentalidade de nosso tempo relegou a figura do
diabo à mitologia e ao folclore.
Baudelaire
afirmava justamente que a obra-prima de Satanás, nos tempos modernos é induzir
as pessoas a não acreditarem na sua existência. Conseqüentemente não é fácil
imaginar que Satanás deu mostras da sua existência mesmo quando ele foi forçado
a se expor para afrontar o Pe. Pio em “duros combates”. Tais batalhas eram
brigas sangrentas, como foi escrito em muitas cartas que Pe. Pio enviava aos
seus diretores espirituais.
Em 1906
aconteceu um dos primeiros contatos que Pe. Pio teve com o príncipe do mal. Pe.
Pio tinha retornado ao convento de Sant'Elia de Pianisi. Uma noite de verão em
que ele não conseguia dormir por causa do grande calor ouviu o barulho dos
passos de alguém, que no quarto vizinho, caminhava para lá e para cá. "O
pobre Anastasio não pode dormir como eu.", pensou Pe. Pio. " Quero
chamá-lo, pois, pelo menos conversamos um pouco ". Ele foi até a janela e
chamou o confrade mas sua voz permaneceu presa na garganta: no parapeito da
janela vizinha, um monstruoso cão se apoiava. Assim contava o próprio Pe. Pio:
“Vi horrorizado entrar pela porta um enorme cão feroz de cuja boca saia muita
fumaça. Eu caí de bruços na cama e ouvi o que ele dizia: “é este, é este!”.
Ainda naquela posição vi a fera pular sobre o parapeito da janela e de lá
lançar-se sobre o telhado da frente para em seguida desaparecer.
"O
Diabo submeteu Padre Pio à tentações em todos os sentidos. Padre Agostino
confirmou que o diabo apareceu a ele de diferentes formas: "O diabo
apareceu como meninas jovens que dançavam nuas, em forma de crucifixo, como um
jovem amigo dos monges, como o Pai Espiritual, como o Padre Provinciano, como
Papa Pio X, como o Anjo da Guarda, como São Francisco e como Nossa Senhora. O
diabo também apareceu nas suas formas horríveis, com um exército de espíritos
infernais. Às vezes não havia nenhuma aparição, mas Padre Pio estava ferido,
ele era torturado com barulhos ensurdecedores, cuspido etc. Padre Pio teve
sucesso livrando-se destas agressões ao invocar o nome de Jesus.
As lutas
entre Padre Pio e Satanás ficaram mais duras quando Padre Pio livrou as almas
possuídas pelo Diabo. Mais de uma vez, falou ao Padre Tarcísio de Cervinara
que, antes de ser exorcizado, o Diabo gritava: "Padre Pio você nos dá mais
preocupação que São Michael" e também: "Padre Pio, não aliene as
almas de nós e nós não o molestaremos".
Vejamos
como o Padre Pio descreveu nas cartas que enviou aos seus diretores
espirituais, as agressões do Diabo.
Carta
para Padre Agostino, de 18 de janeiro de 1912. -
"...
O Barba Azul não quer ser derrotado." Ele chegou a mim assumindo todas as
formas. Durante vários dias, vem visitar-me com seus espíritos infernais
armados com bastões de ferros e pedras. O pior é que eles vêm com os seus
próprios semblantes. Várias vezes eles me tiraram da cama e me arrastaram pelo
quarto. Mas Jesus, Nossa Senhora, o Anjo da Guarda, São José e São Francisco
estão freqüentemente comigo."
(PADRE
PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da
Pobladura e Alessandro da Ripabottoni - Edizioni "Padre Pio da
Pietrelcina" Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo - FG)
Carta
para Padre Agostino 5 de novembro 1912
Querido
Padre, esta é a segunda carta, graças a Deus, e segue o mesmo destino da
anterior. Eu estou seguro que Padre Evangelista já o informou sobre a nova
guerra que os apóstatas impuros estão fazendo contra mim. Meu Padre, eles não
podem vencer minha constância. Eu lhe informo sobre as armadilhas que eles
gostam de me induzir me privando de suas orientações. Eu encontro nas cartas
meu único conforto; mas para glorificar Deus e confusão deles, eu os
agüentarei. Eu não posso explicar como eles estão me pegando. Às vezes eu penso
que vou morrer. Sábado pensei que eles realmente queriam me matar, eu não sabia
a que santo pedir ajuda; Eu me dirigi a meu Anjo da Guarda suplicando ajuda e
depois de esperar longo tempo, finalmente ele voou ao redor de mim e com sua
voz angelical cantou hinos a Deus. Então uma dessas cenas habituais aconteceu;
Eu ralhei severamente porque ele tinha me feito esperar tanto pela sua ajuda,
apesar de que o tinha chamado urgentemente, e por castigo eu não quis olhar
para sua face, eu queria que ele recebesse mais um castigo de mim e quis
escapar, ele me localizou chorando e me levou, até que o vi, encarei fixamente
e vi o que ele sentia.
(PADRE
PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da
Pobladura e Alessandro da Ripabottoni - Edizioni "Padre Pio da
Pietrelcina" Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo - FG)
Carta
para Padre Agostino datada de 18 de novembro de 1912 -
"O
inimigo não quer me deixar só, me bate continuamente. Ele tenta envenenar minha
vida com as armadilhas infernais. Ele se perturba muito porque eu lhe conto
estes fatos. Ele me sugere não lhe contar os fatos que acontecem entre ele e
eu. Ele me pede que narre as visitas boas que recebo; na realidade ele diz que
você gosta de só destas histórias. O pastor esteve informado da batalha que eu
travo com estes demônios e com referência às cartas, ele me sugeriu ir até ele
abrir a carta assim que tivesse chegado. E quando abri a carta junto do pastor,
achamos a carta suja de tinta. Era a vingança do diabo! "__Eu não posso
acreditar que você me tenha enviado a carta suja porque você sabe que eu não
enxergo bem." No princípio nós não pudemos ler a carta, mas depois de
sobrepor o Crucifixo à carta , tivemos sucesso na leitura, até mesmo não sendo
capazes de ler letras pequenas.
(PADRE
PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura
e Alessandro da Ripabottoni - Edizioni "Padre Pio da Pietrelcina"
Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo - FG)
Carta
para Padre Agostino de 13 de fevereiro de 1913...
"Agora,
vinte e dois dias passados desde que Jesus permitiu aos diabos descarregarem a
raiva deles em mim, meu corpo, meu Padre, é todo marcado pelos golpes que
recebi, até o presente, dos nossos inimigos. Várias vezes, tiraram minha camisa
e me golpearam de forma brutal"...
(PADRE
PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da
Pobladura e Alessandro da Ripabottoni - Edizioni "Padre Pio da
Pietrelcina" Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo - FG)
Carta
para Padre Benedetto de 18 de março de 1913...
"Os
diabos não deixam de me golpear e me derrubam da cama. Eles removem minha
camisa para me bateram. Mas agora eles já não me assustam mais. Jesus me ama,
me levanta e me coloca na cama..."
(PADRE
PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da
Pobladura e Alessandro da Ripabottoni - Edizioni "Padre Pio da
Pietrelcina" Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo - FG)
Satanás
foi além de todos os limites da provocação com Padre Pio; até lhe disse que era
um penitente.
Este é o
testemunho do Padre Pio:
“Um dia,
enquanto eu estava ouvindo confissões, um homem veio para o confessionário onde
eu estava. Ele era alto, esbelto, vestido com refinamento, era cortês e amável.
Começou a confessar seus pecados, que eram de todo tipo: contra Deus, contra os
homens e contra o moral. Todos os pecados eram aberrantes! Eu fiquei
desorientado com todos os pecados que ele me contou, e respondi ‘ e lhe trago a
Palavra de Deus, o exemplo da Igreja e o moral dos Santos", mas o
penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com habilidade
extrema e cortesia, todo o tipo de pecado”. Ele desabafou todas as ações
pecadoras e tentou me fazer entender normal, natural e humanamente
compreensível todas as ações pecadoras. E isto não só para os pecados que eram
horríveis contra Deus, Nossa Senhora e os Santos. Ele foi firme na argumentação
dos pecados morais tão sujos e repugnantes. As respostas que me deu, com fineza
qualificada e malícia, me surpreenderam. Eu me perguntei: Quem ele é? De que
mundo ele vem? E eu tentei olhar bem para ele, ler algo na face dele. Ao mesmo
tempo me concentrei em cada palavra dele para dar-lhe o juízo correto que
merecia. Mas de repente através de uma luz interna vívida e brilhante eu
reconheci claramente que era ele.Com tom definido e imperioso lhe falei:
"_Diga, Viva Jesus para sempre, Viva Maria eternamente" Assim que
pronunciei estes doces e poderosos nomes, o Satanás desapareceu imediatamente
dentro um zigue-zague de fogo deixando um fedor insuportável."
Don
Pierino Galeone estava presente ao mesmo episódio. Ele é um padre e um dos
filhos espirituais do Padre Pio.
Dom
Pierino conta:
"Um
dia, Padre Pio estava no confessionário, coberto por duas cortinas. As cortinas
do confessionário não estavam fechadas e eu tive oportunidade de ver o Padre
Pio. Os homens, enquanto se preparavam, se posicionaram em uma fila única. Do
lugar onde eu estava lia o Breviário e, às vezes, erguia o olhar para ver o
Padre. Pela porta pequena da igreja, entrou um homem. Ele era bonito, com olhos
pequenos e pretos, cabelo grisalho, com uma jaqueta escura e calças compridas.
Eu não quis me distrair e continuei recitando o breviário, mas uma voz interna
me falou: Pare e olhe! "Eu parei e olhei para Padre Pio. Aquele homem
parou em frente do confessionário. E depois que o penitente anterior foi embora
desapareceu imediatamente entre as cortinas. Estava em pé, de frente para o
Padre Pio . Então eu não vi mais aquele homem de cabelo grisalho. Depois que
alguns minutos o vi penetrando no chão. No confessionário, na cadeira onde
Padre Pio estava sentado, vi Jesus em seu lugar. Ele era loiro, jovem e bonito
e ele parecia fixo naquele homem que penetrou o chão. Então vi Padre Pio surgir
novamente. Ele voltou a tomar seu assento, era semelhante a Jesus. Pude então
ver claramente o Padre Pio. E imediatamente ouvi sua voz: Se apressem! Ninguém
notou este acontecimento e todos permanecemos onde estávamos"
Gentileza:
http://www.recadosaarao.com.br
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